Considerado um dos principais jogadores do Flamengo, Gustavo Cuéllar demorou para se firmar no time titular. Assim como acontece com o meia De Arrascaeta, o volante teve que esperar sua oportunidade, mesmo com pedidos da torcida e imprensa.
Em entrevista ao site globoesporte.com, Cuéllar falou sobre a pressão externa para entrada de Arrascaeta no time, comparando com sua situação, a qual considera um período mais longo que a do meia uruguaio.
– Ele (Arrascaeta) está bem, todos conhecem a qualidade dele. Demonstrou no Cruzeiro e agora aqui também. O treinador vai saber o momento certo de colocar ele. A qualquer hora ele vai entrar no time, seja do banco ou de titular, e vai nos ajudar muito. É um jogador de seleção, vai dar muitas alegrias ainda aos torcedores e a nós. Temos que dar respaldo a ele. Tem experiência para aguardar o momento dele. O meu início no Flamengo foi um processo mais longo do que o do Arrasca. Mas foi de muito trabalho e tranquilidade. Sempre respeitei os treinadores e trabalhei o dobro para esperar o meu momento. Quando chegou, eu aproveitei. Isso é muito importante.
O camisa 8 falou sobre a evolução do elenco rubro-negro nos últimos anos.
– Desde que eu cheguei são elencos qualificados. O de 2017, de 2018 também tinha muita qualidade técnica. Esse ano acho que temos uma base importante, e temos que aproveitar isso para conquistar títulos. É o que a torcida quer, e nós também.
Cuéllar falou da alegria que sente ao assumir a braçadeira de capitão quando Diego não está em campo.
– Isso me enche de orgulho. O Flamengo é mundialmente conhecido, e esse reconhecimento me faz sentir que estou fazendo as coisas da maneira certa. Tenho muito o que melhorar. Espero poder retribuir esse carinho. Se depender de mim… tenho contrato até 2022 e é um clube que me aguentou em um momento difícil, mas sabia da minha qualidade. Agora estou retribuindo.
Bem no Flamengo, o volante tem planos para se firmar na seleção colombiana.
– Acho que ainda falta confiança de chegar lá e fazer o que eu faço no Flamengo. Isso só vem com o trabalho. Vou esperar minha oportunidade, acho que ainda tenho muito a dar. Tenho sido escalado na mesma função que faço no clube, mas com algumas diferenças. Aqui jogo sozinho, e lá tem outro volante ao meu lado. Tenho que me adaptar de novo como eu jogava na Colômbia.
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Foto: Divulgação
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