A Caixa Econômica Federal barrou a construção do estádio do Flamengo no terreno do Gasômetro, localizado na região central do Rio de Janeiro. O terreno conta com 116 mil metros quadrados, sendo avaliado pelo Rubro-Negro como o mais interessante para a edificação do projeto.
Entretanto, informações publicadas pelo jornal Folha de São Paulo indicam que a Caixa vetou a disponibilização do terreno, atualmente gerido pelo Fundo de Investimento Imobiliário Porto Maravilha, por não identificar viabilidade financeira.
Por isso, o assunto foi arquivado internamente, encerrando-se, por ora, todas as discussões.
A Prefeitura do Rio de Janeiro, que já disse “continuar à disposição do Flamengo para ajudá-lo” dentro dos limites “de sua competência”, chegou a propor uma troca de terrenos com a Caixa. Todavia, sob o mesmo argumento da inviabilidade financeira, a hipótese foi descartada pelo banco.
Com efeito, o Flamengo deve intensificar as conversas com o governo do Estado do Rio de Janeiro para prorrogar o vínculo de gestão do Estádio do Maracanã, o qual deve fazê-lo conjuntamente com o Fluminense.
A ideia, inclusive, já vinha sendo debatida internamente, mesmo com a edificação do próprio estádio. Considerando o prazo de construção, estimado em quatro anos, o Mais Querido demandaria o Estádio do Maracanã para mandar os seus jogos. Posteriormente, o local seria utilizado para sediar partidas menos importantes.
O Vasco da Gama, de igual maneira, também sinalizou interesse em entrar na disputa pela concessão do Estádio do Maracanã. A equipe planeja reformas em São Januário e demandaria um novo local para mandar os seus jogos no período.