O presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, aceitou, nesta segunda-feira (2), o múnus de se tornar interventor da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Em sua companhia estará, na mesma função, Reinaldo Carneiro Bastos, presidente da FPF (Federação Paulista de Futebol). O termo de confirmação foi assinado em rápida sessão ocorrida na 2ª Vara Cível da Barra da Tijuca.
A partir de agora, os mandatários têm a obrigação de convocar o Colégio Eleitoral composto pelas Federações e pelos clubes que integram a primeira divisão do Campeonato Brasileiro a fim de que seja votada a alteração estatutária da CBF. O pleito deve ser realizado em 60 dias, sendo que ambos não poderão concorrer.
A intervenção na CBF ocorreu por conta de uma assembleia geral realizada em 2017 e sem a participação dos clubes, a qual definiu novas regras para as eleições internas da entidade. Desde então, o colégio eleitoral da entidade passou a ser formado pelas 27 federações estaduais além dos 40 clubes que disputam as Séries A e B do Campeonato Brasileiro.
O entendimento, então, passou a ser no sentido de que os clubes teriam sido prejudicados, tendo em vista que as federações passaram a ter peso 3 nas decisões, contra peso 2 dos times da Série A e 1 dos times da Série B. Nestes termos, caso as federações se unissem votando em um único candidato, seriam invencíveis, posto que os 40 clubes poderiam chegar, no máximo, a 60 votos contra 81.