As últimas diretorias do Flamengo sempre sonharam com uma internacionalização da marca. Durante a gestão de Rodolfo Landim, novos passos foram dados neste sentido, incluindo a contratação de jogadores que vinham se destacando no futebol europeu, conquista de títulos, disputa do Mundial de Clubes da Fifa em 2019 e investimentos maciços nas categorias de jogos virtuais.
Todos esses ingredientes representam os passos iniciais para um ambicioso projeto que pretende colocar o clube, literalmente, em outro patamar frente aos adversários brasileiros.
Nas redes sociais, o Flamengo aparece no top 10 entre equipes com melhor engajamento entre os torcedores do mundo, ao lado de gigantes do futebol europeu, como Real Madrid, Barcelona e Liverpool. Quando a briga é trazida para o cenário brasileiro, o Mais Querido desponta praticamente com exclusividade frente aos adversários, distantes de tamanha popularidade no mundo virtual.
“O Flamengo tem que trabalhar efetivamente na internacionalização da sua marca”, opina Amir Somoggi, especialista em gestão e marketing esportivo, em entrevista ao portal Lance. Ele acredita que está na hora dos clubes brasileiros deixar de esperar alguma medida a ser tomada pela CBF, caminhando com os seus próprios passos rumo ao desenvolvimento do marketing.
Para a mesma fonte, o vice-presidente de Marketing do Flamengo, Gustavo Oliveira, também pontua no sentido de que as redes sociais aparecem com melhor vitrine para expandir a marca do Rubro-Negro ao redor do mundo. É justamente pelo ambiente online que o clube pleiteia expandir o seu nome para o mercado estrangeiro, trazendo novos investimentos para a Gávea.