Após a vitória nas urnas, o vice-presidente de futebol do Flamengo, Marcos Braz (PL), tomou posse como vereador da Câmara do Rio de Janeiro, dando início para a sua legislatura.
Pelas redes sociais, o dirigente voltou a se defender das acusações que pairam sobre si, apontando conflito de interesses em suas duas funções.
Nas palavras do dirigente, existe muito preconceito na sociedade brasileira com relação à atividade parlamentar. Além disso, outros vice-presidentes da gestão de Rodolfo Landim também exerceriam cargos paralelos além do comando do Flamengo, embora nunca criticados como vem sendo.
Na sequência, o mandatário destacou que não foi eleito por nenhuma minoria, mas para atender aos anseios comuns de todo o povo carioca.
Em caso de viagens de emergência pelo Flamengo, prometeu que esses dias serão descontados de seu mandato como vereador e alfinetou os críticos dizendo que não terá que contratar nenhum jogador para a Câmara Municipal, buscando um discurso que afasta a possibilidade de conflito de interesses em sua gestão.
No começo de novembro, o grupo de oposição política Flamengo da Gente chegou a propor uma emenda que afastaria todos os dirigentes envolvidos em candidaturas a cargos públicos.
Nos bastidores da Gávea, Marcos Braz é acusado de se apropriar da função que exerce no Mais Querido para angariar votos, chegando a utilizar em seus slogans trechos de músicas entoadas pelos torcedores nos estádios, além de supostamente utilizar os funcionários do próprio clube para pedir votos a terceiros.