Rogério Ceni, em coletiva de imprensa logo após a eliminação diante do São Paulo, pontuou os problemas que considera responsáveis pela falta de eficiência do Flamengo nas últimas partidas.
O treinador recordou que, de maneira análoga aos confrontos recentes, o time segurou a bola durante praticamente todo o primeiro tempo e, após a volta do intervalo, sofreu gol logo no início da reta final, abrindo a porteira para que as redes fossem balançadas outras vezes.
Para o treinador, o problema do Flamengo está relacionado ao lado emocional dos jogadores. A declaração vai na contramão ao que pensa o atual vice-presidente de futebol, Marcos Braz.
No dia 5 de novembro, quando Domènec Torrent ainda estava no comando do Rubro-Negro, o dirigente subiu o tom nas críticas após o técnico estrangeiro pedir um psicólogo à disposição dos jogadores, declarando que, em 2019, o elenco trouxe títulos expressivos para a Gávea sem contar com a ajuda deste profissional.
Foco na Libertadores
Ainda na coletiva, Rogério Ceni ressaltou a importância de deixar a eliminação para trás. O time sofre com desfalques provocados por lesões, os quais ele acredita que serão recuperados. Para triunfar diante do Racing, pelas oitavas de final da Copa Libertadores da América, garantiu para a torcida que será feito um trabalho psicológico junto aos jogadores.
O Flamengo não tem um psicólogo desde o afastamento de Alberto Figueiras no primeiro trimestre de 2019. Quando Jorge Jesus chegou à Gávea, trouxe consigo o mental coach Evandro Motta que, apesar de trabalhar o lado psicológico dos jogadores, não possui formação em psicologia.