O esporte mundial retornou após os primeiros meses de pandemia global ocasionada pelo novo coronavírus, mas muitas modalidades seguem tendo surtos internos entre seus atletas, comissões técnicas e dirigentes.
O Flamengo, após sofrer com os efeitos decorrentes da Covid-19 no futebol profissional, volta a viver um drama com contaminação em massa nos bastidores do Sesc-RJ/Flamengo.
A equipe feminina de vôlei do Mais Querido precisou adiar as próximas partidas após cinco atletas terem testado positivo para o novo coronavírus. Até o início desta quinta-feira (19), três jogadoras já haviam testado positivo e a lista aumentou após a ponteira Ana Cristina e a líbero Natinha também apontarem carga viral em seus organismos.
Não bastassem as ausências decorrentes da Covid-19, cuja lista se completa com a ponteira Ariele, a líbero Camila Gomez e a aposta, Lorenne, outras quatro atletas também estão afastadas das quadras por conta de lesões.
Com isso, a situação de jogo ficou praticamente insustentável para o técnico Bernardinho, que não teve outra saída senão solicitar o adiamento das próximas partidas.
Segundo o protocolo da Superliga Feminina de Vôlei, as atletas diagnosticadas com coronavírus devem ficar pelo menos dez dias afastadas. A equipe que tiver mais de cinco desfalques por conta da Covid-19 pode pleitear o adiamento de seus jogos, sendo esta a base de justificativa usada pelo Sesc-RJ/Flamengo.
Diante da situação, os confrontos contra o Curitiba deste sábado (21), e Fluminense (24) serão disputadas em novas datas a serem marcadas.