O rodízio que o técnico Domènec Torrent está fazendo no Flamengo gerou alguns debates nos últimos dias, tanto que sua decisão de deixar Gabigol no banco na partida contra o Fortaleza, gerou algumas críticas.
Em tempo, o jogador entrou no segundo tempo e foi de seus pés que saiu o gol que garantiu a vitória ao clube. Porém, mesmo com esse dado, o técnico mantém em pé a sua filosofia de rodízio, acreditando ser essa a melhor forma de gerenciar um elenco com tantos nomes.
O conceito do treinador tem bases científicas e seu objetivo é ter os jogadores em excelentes condições físicas na parte mais decisiva da competição. Inclusive foi isso que o técnico anterior lamentou depois da final da Mundial de Clubes, na qual o Flamengo enfrentou o Liverpool.
As comparações entre os dois técnicos acontecem todos os dias, porém é preciso ponderar que o elenco atual do clube tem muito mais nomes do que os que estavam disponíveis para o português. Tanto que Jorge Jesus não rodou mais por não ter tantas opções.
Por conta de pouco tempo para treinar, o técnico está adotando uma ideia para rodar os jogadores, não apenas como preventivo de lesões, mas para administrar o desgaste físico dos craques e rodar os jogadores menos utilizados.
Para se ter uma ideia do quanto o treinador está fazendo rodízio no clube, somente nas oito primeiras partidas da competição ele já utilizou 26 jogadores disponíveis no elenco. Apenas três deles estiveram em todas as partidas e um deles entrou como titular em todas.