Quando o goleiro Gabriel chegou até as categorias de base do Flamengo, no ano de 2014, foi para ser a quarta opção para a meta do time da gávea. Entretanto, com muito esforço, ele logo conseguiu se destacar e foi ganhando terreno, pouco a pouco.
Hoje ele é terceiro goleiro do time principal, mas, por circunstâncias que só o destino explica, acaba de ganhar a vaga de titular. Isso porque Diego Alves está com uma lesão no ombro e César, o reserva imediato, foi diagnosticado com Covid-19.
Agora, inesperadamente, ele entrará como titular no jogo contra o Bahia, em Pituaçu, na noite desta quarta-feira (2).
História
Logo muito garoto, Gabriel, que jogava futsal, chamou a atenção do Audax em sua cidade natal, São Gonçalo. Até chegar ao time do Fla a vida não foi fácil e, até mesmo, houve um ano de hiato, em virtude da dificuldade de conciliar futebol e estudos.
Quando a oportunidade surgiu no Flamengo ele não pensou duas vezes, mesmo que fosse para ser o quarto goleiro. Em pouco tempo já era titular do time sub-20 e colecionava convocações para as seleções de base.
O primeiro jogo como titular do time principal foi ainda em 2018, com 17 anos, em um momento em que o grupo principal em ainda não estava jogando o campeonato carioca.
Família e inspiração
Gabriel já tem família e tem no pequeno Lucca, de apenas dois anos, o combustível para continuar jogando em alto nível. Além disso, dentro das quatro linhas, não esconde a inspiração que tira do ex-goleiro Dida, que disputou copas do mundo e fez sucesso na Europa.
Entretanto, ele lembra também de uma inspiração caseira. O pai, Sérgio de Souza, também foi goleiro, e jogou por times menores como Jandaia (PR), Iraty (PAR), Nacional (PR) e Araguainense (TO).
Assim, Gabriel não tem muita oportunidade para cometer erros durante os jogos. Segundo ele, o pai é daqueles “chatos”, que assiste todos os seus jogos e faz comentários sobre seu desempenho.
Assim, impulsionado pela família, Gabriel iniciará a nova fase na carreira.