Quem achava que a ida de Lucas Paquetá para a Itália era um assunto encerrado se surpreendeu ontem (7): a Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol (Fenapaf) resolveu cobrar 0,2% de comissão pela venda do atleta. Na época, o clube carioca teria lucrado aproximadamente R$ 150.000.000, sendo a comissão devida de R$ 1.300.000.
De acordo com o processo, que está sendo analisado pela juíza Renata Gomes Casanova de Oliveira e Castro, o time carioca ainda não teria feito o acerto, sendo esse o motivo para a federação procurar a Justiça.
A ida de Lucas Paquetá para a Itália foi bastante comentada na época em eu aconteceu, considerando que o jogador era um dos principais nomes do Flamengo. O time italiano que ficou com o atleta foi o famoso Milan, clube que tem tanto prestígio por lá quanto o próprio Flamengo tem no Brasil.
O processo está em andamento no Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro e teve início ontem (7). Como ainda se trata de uma ação recente, o time ainda não se manifestou a respeito das exigências que a FENAPAF está fazendo.
Assessoria jurídica também ainda estaria em aberto
Além da cobrança dos 0,2% de comissão, a federação não para por aí e está acusando o Flamengo de estar devendo assessoria jurídica também. Afinal, a venda de um jogador der grande expressão como Lucas Paquetá para um time do exterior demanda muita burocracia, envolve pagamento de multa e muito mais.
Para que a ida de Lucas para o Milan não tivesse qualquer impedimento legal, a assessoria jurídica da FENAFAP teria sido indispensável e isso resultaria em honorários de 20% sobre o que o Flamengo ganhou.
Mais uma vez, a FENAFAP alega que o time não pagou nada desses honorários, incluindo essa reclamação nos autos também. Sendo assim, apenas por essa assessoria, o clube precisaria pagar R$ 30.000.000.
Não se sabe se haverá acréscimos aos valores por causa do processo judicial, mas o rombo no cofre rubro-negro deve ficar grande.