A noite era especial, e assim se comportou a torcida do Flamengo na vitória sobre a LDU por 3 a 1. No dia do 50º jogo do time no Maracanã na história da Libertadores, os rubro-negros compareceram em grande número e fizeram grande festa nas arquibancadas.
Com 58.034 torcedores pagantes e 62.440 presentes – maior público do futebol brasileiro em 2019 -, houve de tudo um pouco: ola, “olé”, mosaico, homenagens aos garotos do Ninho e xingamentos a Eurico Miranda, que morreu na terça-feira.
Em jogos da Libertadores, a atmosfera é diferente no Maracanã. Antes mesmo do início, o mosaico no setor Norte indicava o sentimento dos torcedores com a frase “Mengo é paixão”, enquanto a música “Manto Sagrado” ecoava em todo o estádio.
Teve um pouco de tudo: “ola”, “olé” e mosaico. Os rubro-negros têm a Libertadores como obsessão e fazem questão de demonstrar. A atmosfera no Maracanã é diferente em jogos da competição. “Mengo é Paixão” foi a frase escolhida para ilustrar a entrada do time em campo. Mosaico exibido no Setor Norte, mas o show foi do estádio todo, com a música “Manto Sagrado”.
O gol de Everton Ribeiro no início do jogo inflamou a arquibancada, que já pulsava. Hits antigos se misturavam com músicas novas. Quando o time mais precisou, a torcida estava lá. Antes da cobrança de pênalti de Intriago, vaias ensurdecedoras. Diego Alves defendeu e ouviu em coro: “Pqp, é o melhor goleiro do Brasil”.
Cuéllar ovacionado, homenagens e Eurico
Em campo, um time em sintonia com a torcida. Nas arquibancadas, homenagem aos garotos do Ninho, que faleceram no incêndio no CT em 8 de fevereiro, com a música “10 Estrelas a Brilhar”. Eurico Miranda, ex-presidente do Vasco, não teve o mesmo carinho. O dirigente, que faleceu nesta terça, foi xingado em certo momento do jogo.
Do lado de fora, houve relatos de problemas com os cartões de sócio-torcedor. Nada que estragasse a festa. Cuéllar foi aplaudido de pé por todo o estádio ao ser substituído. Minutos antes do apito final, os rubro-negros se gabaram, entoando “Que torcida é essa?”. Merecidamente.
Globo Esporte