Eles estrearam marcando dois gols; espantaram logo a desconfiança das torcidas; têm a velocidade como ponto forte; também já atacaram de garçom de companheiros; viraram os artilheiros de Flamengo e Fluminense no Campeonato Carioca e rapidamente se tornaram peças-chave das equipes de Abel Braga e Fernando Diniz. Com Bruno Henrique e Yony González é assim, jogo rápido… E objetivo.
A ponto de fazerem frente a astros, como os rubro-negros Gabigol e Arrascaeta, e destaques individuais, como os tricolores Luciano e Everaldo. Juntos, os atacantes já marcaram sete gols no Carioca. Se fora de campo a tragédia na base rubro-negra ofuscou a semifinal da Taça Guanabara, dentro das quatro linhas Bruno Henrique e Yony González prometem acelerar o primeiro Fla-Flu de 2019: nesta quinta-feira, às 20h30 (de Brasília), no Maracanã.
O “Speed Wonder” de 34 km/h
Mesmo contratado por R$ 23 milhões, Bruno Henrique não chegou ao Flamengo com o mesmo peso de ouro de Arrascaeta, que custou R$ 63,7 milhões, e de Gabigol, que tem o maior salário do elenco, de R$ 1,25 milhão por mês. Mas, diferente dos outros dois, ele já conquistou a titularidade no Rubro-Negro. E olha que foi o último a chegar.
Apesar do alto investimento, o atacante enfrentou desconfiança. Muitos torcedores usaram as redes sociais para criticar a contratação, vista como “desnecessária”, enquanto apontavam as carências na zaga e nas laterais. Mas bastou a estreia com dois gols em 49 minutos, na virada sobre o Botafogo por 2 a 1, para espantar a descrença e virar meme.
Com mais um gol e uma assistência (para Arrascaeta) nos últimos dois jogos, caiu nas graças dos rubro-negros e de Abel Braga, que o colocou de titular no lugar de Vitinho. E já parece ter a confiança do técnico. Contra a Cabofriense, no último jogo, o comandante preferiu improvisá-lo na direita do que sacá-lo para a entrada de Arrascaeta, que joga mais pelo lado esquerdo.
Com três gols em três jogos, assumiu a artilharia do Flamengo na temporada pediu passagem no time, enquanto nas outras posições de ataque ainda há incógnita. Bruno Henrique sempre teve na explosão o seu ponto forte: no Rubro-Negro, aos 28 anos, mediram sua arrancada a 34 km/h. Mas ele garante que, no Santos, já atingiu a marca de 36 km/h.
Globo Esporte