O Ninho do Urubu foi reaberto nesta terça-feira pelo Flamengo, não apenas para o treinamento dos jogadores profissionais, como para a vistoria de autoridades, após o incêndio da última semana que matou dez meninos da base.
A diretoria convocou cerca de 20 funcionários responsáveis pelo setor administrativo e de patrimônio para auxiliar na perícia feita pelo Ministério Público e outras entidades. O Corpo de Bombeiros foi o primeiro órgão a chegar ao local, seguido por Prefeitura e Ministério Público do Rio.
A Defensoria Pública e o Ministério Público do Trabalho também chegaram momentos depois. Entre os dirigentes do Flamengo, o vice de futebol, Marcos Braz, se manifestou.
– Essa apuração interessa para todo mundo. Vamos colaborar com as autoridades e queremos esclarecer o que aconteceu – disse o dirigente à reportagem, ressaltando que está à frente da pasta há 35 dias.
O local onde o contêiner usado como alojamento pela base pegou fogo teve segurança reforçada. Também havia intensa movimentação de profissionais do dia a dia do Ninho do Urubu, com efetivo maior para limpeza das áreas que passarão por avaliação.
Próximo ao local do acidente, foi possível confirma a existência de um gerador, que atende a parte da frente do CT, onde a base se instalava. O Flamengo alega que o curto-circuito que atingiu o ar-condicionado do alojamento se deveu a picos de luz naquela madrugada. A árvore e o poste que caíram na rua do CT ainda estavam no chão nesta terça-feira, uma semana após o temporal.
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