Com orçamento aprovado para 2019 na noite dessa quinta-feira, o novo Flamengo da administração Rodolfo Landim tem expectativa de investir pesado no futebol. Os dirigentes eleitos tomam a caneta no início de janeiro em meio à alta expectativa dos torcedores por reforços para a próxima temporada.
O novo vice de planejamento, Arthur Rocha, evita destrinchar o orçamento e ressalta que a previsão orçamentária foi feita pela administração de Eduardo Bandeira de Mello. Mas garante que a gestão Landim não abre mão da austeridade financeira e do investimento no futebol.
– Pode ter certeza que o Flamengo vai continuar pagando em dia e sendo adimplente com todos. Os valores (para investimento) estão bem razoáveis. Temos a capacidade de formar um bom time – comentou Rocha, em entrevista ao GloboEsporte.com, antes da votação do orçamento.
São R$ 750 milhões em receitas totais, 100 milhões para a contratação de jogadores e previsão de R$ 70 milhões em vendas. Rocha e o ainda vice de finanças Pedro Almeida, que também era vice de planejamento de Bandeira, se reuniram para discutir os números.
Questionado sobre a avaliação de Claudio Pracownik, antigo vice de finanças de Bandeira e da futura Comissão de Finanças na gestão Landim, sobre a necessidade de venda de jogadores, Arthur Rocha disse não ver da mesma maneira.
– Concordamos com os números globais da previsão de orçamento. Vão ser três novas vice-presidências, então é natural que haja alguma distribuição de receitas, mas vamos ver como ajustamos. Mas existem simulações dentro do orçamento com parte das vendas realizadas. A influência (se vender menos) na compra é pequena – afirmou.
No último fim de semana, Landim reuniu a sua futura diretoria para fazer reunião de planejamento. Cada pasta trata a transição diretamente com o respectivo dirigente da administração Bandeira. Estão sendo produzidos relatórios e, a partir daí, será discutida eventual adaptação do orçamento.
Globo Esporte