Lucas Paquetá estava no lugar certo (ou quase isso) e na hora certa (definitivamente) nesta quinta-feira. O problema é que Thiago não estava. Enquanto o substituto do suspenso Guerrero mostrou oportunismo para abrir o placar – em posição de impedimento – contra o Cruzeiro, o goleiro que ganhou a vaga do contestado Alex Muralha falhou aos 38 do segundo tempo e cedeu o empate em 1 a 1 no primeiro jogo da final da Copa do Brasil.
O Flamengo tinha volume de jogo, mas mostrava dificuldade para vencer o goleiro Fábio, que se destacava com boas defesas na meta do Cruzeiro. O roteiro persistiu até os 30 minutos da etapa final, quando Réver pegou uma sobra dentro da área cruzeirense e soltou um chute forte. Fábio, mesmo desequilibrado, fez milagre e defendeu em cima da linha, sem ser enganado por desvio de Willian Arão no meio do caminho.
Só que Lucas Paquetá estava atento ao rebote e, de bico, achou o fundo da rede. Aos 20 anos, Paquetá se credenciou a herói improvável e chorou na comemoração do gol. Pouco importava para o jovem meia-atacante, improvisado no comando do ataque, que sua posição fosse irregular após o desvio de Arão. O árbitro também não viu isso e validou o gol.
Bastaram oito minutos, no entanto, para que aparecesse um ponto fraco conhecido no time rubro-negro: o gol. Enquanto Fábio brilhava no lado do Cruzeiro, o goleiro Thiago, de 21 anos, pouco trabalhou no primeiro jogo da final. Quando precisou entrar em ação, não esteve à altura.
Aos 38, Hudson arriscou um chute despretensioso de fora da área. Thiago espalmou para o meio da área e Arrascaeta, que havia acabado de entrar, só empurrou para o gol aberto.
Fonte: Extra