Em uma negociação rápida, JP Batista estendeu seu vínculo com o Flamengo e continuará defendendo o clube na próxima temporada. Será a terceira, desde seu retorno ao Brasil, no início do NBB 8. Ciente da responsabilidade e motivado por novas perspectivas, o jogador bateu um papo com o Garrafão Rubro-Negro no último fim de semana.
O pivô festejou a continuidade no Mais Querido e ressaltou a importância de estar em um projeto sério:
“Como sempre faço questão de mencionar, é uma satisfação imensa poder continuar no Flamengo. Sem dúvida alguma, é muito especial fazer parte dessa família. Uma coisa que valorizo é a estabilidade e o clube tem demonstrado isso. Nós, atletas do basquete, estamos suscetíveis à mudanças, mas tive a felicidade de ficar seis anos no Le Mans e, agora, entro no terceiro aqui. Só mostra que estou conseguindo ter um impacto positivo e me deixa feliz. É um privilégio permanecer em uma equipe que briga por títulos.”
JP projetou o trabalho, fez uma reflexão interna e agradeceu à Nação Rubro-Negra:
“Inicialmente, o foco será entrosar os novos companheiros o mais rápido possível, pois tudo começará mais cedo nessa temporada. A meta é vencer o que vier pela frente. Sobre mim, continuarei sendo sério, profissional e trabalhador. Se for preciso, irei me sacrificar pelo grupo, além de dar meu melhor em quadra. Queria agradecer os torcedores por todo apoio e dizer que conto com a ajuda deles para que possamos alcançar nossos objetivos.”
Na conclusão da conversa, o camisa 13 ‘reservou’ o espaço para falar de Marcelinho Machado. O discurso foi emocionante:
“É uma honra jogar com o Marcelinho. Eu sempre falo para ele que sou fã, que se trata do meu ídolo no basquete brasileiro. É o cara da minha geração que admiro. Quando criança, assistia a seleção e tinha Oscar e Pipoka, mas tenho a oportunidade de atuar ao lado dele. É um capitão fantástico e possui uma postura de líder que motiva qualquer um. Vê-lo, aos 42 anos, fazendo o que gosta, me enche de orgulho. Carrego a certeza que esse fim de carreira será especial. Sou o segundo mais velho e essa situação me faz pensar como será a despedida. Não faço a menor ideia ainda (risos), e o que posso garantir é que vamos tentar proporcionar uma temporada de ouro para o Marcelo, pois há merecimento. Espero, um dia, entrar na Gávea e ver uma estátua sua junto com a do Zico.”
Fonte: Globo Esporte