Os dois jogadores mais caros do elenco decidiram a partida contra a Chapecoense. Guerrero, com três gols e passe para outro, e Diego, dois e uma assistência, são símbolo do Flamengo que tenta voltar ao topo do futebol brasileiro – apesar dos tropeços, como a nova eliminação precoce na primeira fase da Libertadores – com regra simples: quanto mais dinheiro e mais investimento no futebol, mais forte fica o elenco rubro-negro, com tantas opções para usar de 11 a 14 jogadores por partida.
A compra de Éverton Ribeiro, uma das transações mais caras da história do clube da Gávea, é o símbolo de um levantamento inédito obtido pelo GloboEsporte.com. De R$ 9 milhões em 2013, no primeiro ano da gestão Bandeira, até R$ 58 milhões em 2017 há um salto impressionante de 544{cf06184211ecbb120ae965cbd53b0cebe372eac85785f1ddbb4e41b41438fd51} em cinco anos na aquisição de direitos econômicos de jogadores de futebol – mais de seis vezes o empenhado em contratações no primeiro ano de gestão. Ao todo, em cinco anos, são 61 atletas contratados – nem todos em compras de direitos econômicos, conforme lista que você confere no fim da reportagem com todos nomes contratados pelo Flamengo na gestão Bandeira.
Abaixo, observe o gráfico com informações de maneira resumida do aumento de aporte do clube na contratação de jogadores. Hoje, o Flamengo administra uma folha salarial de R$ 9 milhões. Outro salto dos últimos tempos no clube. O avanço é gradual. No fim do ano passado o futebol tinha vencimentos na casa de R$ 7,5 milhões.
A mudança de patamar do Flamengo se deu, principalmente, a partir de 2015, embora naquele ano o investimento na compra de direitos econômicos tenha sido o menor da série histórica – de R$ 8,5 milhões. Naquela temporada, o clube contou com a Doyen para comprar Marcelo Cirino (sem gastar um tostão) e investiu em compras de menor expressão, como foi o caso de Jonas, que veio do Sampaio Correa (MA). Os mais altos investimentos foram nas chegadas de Guerrero, que não envolveu compra de direitos econômicos, mas luvas milionárias ao camisa 9 do Flamengo. Outros casos do tipo foram de Ederson, Sheik e Alan Patrick. Este último, por empréstimo.
Fonte: Globo Esporte