Em quase nove meses de Flamengo, Diego tem trajetória composta quase que em sua totalidade por momentos felizes. Marcou na estreia, lutou pelo título brasileiro, voltou à Seleção e sofreu apenas três derrotas em 31 jogos. A primeira grande decepção veio na última quarta-feira, quando sofreu lesão no joelho direito durante a partida contra o Atlético-PR, no Maracanã. Na manhã deste sábado ele será submetido a uma cirurgia e terá de parar de quatro a seis semanas. Mas, de acordo com o pai do camisa 10 rubro-negro na Libertadores, seu filho está otimista.
– Ele está fazendo o tratamento e sábado vai passar por uma artroscopia. Esteve sempre tranquilo e atento. Lógico que todo atleta fica com ressentimento nesse tipo de situação, mas o Diego sabe que tem de se atentar ao tratamento, algo que sempre fez – afirmou.
Djair, sempre atento à carreira do filho, diz não se lembrar de nenhuma lesão que tenha tirado Diego de ação por muito tempo. Em todas, tratadas por ele como “rotineiras”, o meia de 32 anos dedicou-se bastante nas respectivas recuperações.
– Ele sempre teve muitos cuidados com contusões que teve no futebol. E ele vai se dedicar muito para que o prazo seja reduzido, com certeza. Mas nunca teve nenhuma lesão grave no futebol. Teve lesões rotineiras no Santos, como distensões e cansaço muscular. Sempre quando teve esse tipo de problema, o Diego cuidou com muito carinho.
O pai do craque mostrou confiança no profissionalismo do filho e na competência das pessoas responsáveis por ajudarem Diego a voltar o quanto antes, mas destacou: é preciso rechaçar a afobação para que a recuperação seja integral.
– Ele nunca parou por longo tempo. Acredito que, com fé em Deus, ele vai voltar o mais rápido possível. Mas quando falo em voltar o mais brevemente, me refiro a retornar com todas as condições, bem e sem riscos. É uma contusão delicada, mas, com o trabalho muito bem feito que as pessoas farão com ele, espero que volte antes do prazo.
Presente ao Maracanã na vitória por 2 a 1 sobre o Atlético-PR, na última quarta-feira, Djair tomou um susto, mas garante: já passou.
– Eu estava no estádio e, de lá, a gente não se atenta aos detalhes da jogada. Só tomei conhecimento quando vi pela TV novamente. Realmente uma jogada daquela, para nós que vivemos dentro do futebol, preocupa. Mas, graças a Deus, a preocupação hoje é bem menor em relação ao que poderia ter acontecido.
Fonte: Globo Esporte