Em campo, a parceria entre Maracanã e Libertadores está funcionando para o Flamengo em 2017: dois jogos e duas vitórias. Apostando nos chamados ”acordos pontuais” para mandar jogos no estádio, o clube até teve lucro maior na partida desta quarta-feira, diante do Atlético-PR, se comparado ao jogo diante do San Lorenzo há pouco mais de um mês. A receita líquida de um pouco mais de R$1 milhão, com R$ 700 mil de aluguel pago, no entanto, não retrata o cenário considerado ideal. E dificilmente isso mudará em um futuro próximo.
A renda total (bruta) da partida foi de R$ 3.336.297,50. Público: 53.389 pagantes (58.558 presentes)
– Cheguei a ver o borderô agora. Desta vez, o aluguel foi bem mais barato. No outro jogo foi de R$ 1,35 milhão. Desta vez foi de R$700 mil, mas tivemos que nos responsabilizar por alguns custos adicionais. No outro jogo, deu um pouco mais de R$700 mil na receita líquida. Nesse acho que deu um pouco mais de 1 milhão. Ainda tem que melhorar muito, mas o Flamengo está fazendo esse esforço porque acredita que o Maracanã vivo seja melhor para o Rio de Janeiro – disse o diretor geral do clube, Fred Luz.
Ao contrário do jogo de estreia na Libertadores, o aluguel desta vez não incluía custos de infraestrutura básica, como iluminação e água. Para a partida desta quarta, no entanto, gastou cerca de R$25 mil para reparar a ausência de cadeiras no setor leste superior.
O clube ainda prefere a tática pé no freio e, assim como fizeram após o San Lorenzo, não dá como certo que o próximo jogo como mandante pelo torneio continental novamente no Maracanã. No dia 3 de maio, o clube recebe o Universidad Católica, do Chile.
– Vamos esperar. Estamos negociando pontualmente, jogo a jogo. Vamos ver como as coisas vão evoluir. Em que situação estará o Maracanã, que virou uma grande novela. O que o estado vai definir, e a gente ainda está muito esperançoso que o caminho do Maracanã é o Flamengo. Ainda temos essa esperança e é forte – completou o dirigente.
Fonte: Globo Esporte