Depois de temporadas arruinadas por lesões, que até o tiraram da Copa do Mundo de 2014, Réver voltou a ter atuações positivas, comandou a defesa do Flamengo e terminou 2016 eleito como um dos melhores zagueiros do Brasil ao lado de Geromel pela Bola de Prata SPORTINGBET, dos canais ESPN. Mas qual foi o segredo dessa recuperação?
Aos 31 anos, o defensor diz que foi algo bastante simples: sequência de jogos. Segundo ele disse para a reportagem, era o que faltava para retomar a carreira com brilho.
“O primordial foi mesmo a sequência [de jogos]. Eu tive essa sequência no Flamengo. E pude mostrar que eu tenho condição de estar jogando como titular. Fico feliz com a oportunidade que o Rodrigo Caetano [executivo de futebol do Flamengo] me deu. Eu pude agarrar a oportunidade. Não deixei escapar. Acreditei que o fator primordial esse”, disse Réver.
O zagueiro esteve em 29 das 38 partidas do Flamengo no Campeonato Brasileiro – sendo titular em todos. Dos nove jogos que não atuou, quatro foram por suspensão automática de cartões, quatro porque ainda estava no Internacional e apenas um por opção do treinador, sendo este logo na semana em que chegou ao clube, em junho.
“É um momento maravilhoso. Meu objetivo era voltar a jogar em alto nível. O Flamengo abriu suas portas para que eu pudesse realizar esse meu trabalho. Fico muito feliz por se tratar de um feito pelo Flamengo e por ter esse reconhecimento ao meu trabalho. Agora é pensar no ano que vem dar essa continuidade, que é ganhar títulos com o Flamengo.”
Para Réver, o clube rubro-negro tem de focar na conquista de taças após uma temporada em branco. Justificou o pensamento apoiando-se na força e na qualidade do elenco. Mas negou que a falta de títulos tenha se tornado um peso na Gávea.
“Não digo peso. Há sempre responsabilidade no Flamengo. Esse ano tivemos muitas coisas boas. Infelizmente não conseguimos o título do Brasileiro, que era o grande objetivo, justamente pela equipe do Palmeiras que teve um ano brilhante. Não foi por falta de capacidade do Flamengo. Pelo contrário. O Flamengo desempenhou um bom futebol, mas o Palmeiras acabou sendo superior a todos os outros e foi merecedor. Vamos tentar levar o que tivemos de bom nesse 2016 para o início de 2017 para alcançar o que faltou.”
Também negou que a grande quantidade de competições que o time disputará em 2017 pode atrapalhar. O Flamengo jogará o Carioca, a Primeira Liga, a Libertadores, a Copa do Brasil e o Campeonato Brasileiro, todas competições oficiais.
“Não digo que atrapalha. É um motivo para nos empenharmos nessas competições. A responsabilidade sempre aumenta, mas sabemos que temos um grupo grande e com condições de brigar por vários títulos no ano que vem”, completou o defensor.
Fonte: Espn