Após temporada desgastante que, mesmo diante da ausência de um título, recolocou o Flamengo na Libertadores, o foco está nos próximos meses. A diretoria do clube tem adotado discrição e não expõe detalhes de negociações até que tudo esteja concretizado. Em entrevista ao GloboEsporte.com, o diretor executivo de futebol rubro-negro, Rodrigo Caetano, analisou os desafios do time para 2017 e falou sobre o mercado. Ao ser questionado sobre o interesse no atacante Marinho, do Vitória, o discurso foi de pés no chão. Por mais que não seja segredo que o jogador se encaixa nos planos, a ideia é não entrar no que pode se tornar uma disputa pelo reforço. O Santos havia expressado opinião semelhante nos últimos dias.
– É um jogador que tem as características que a gente busca, mas se valorizou demais no Campeonato Brasileiro. E, por conta justamente da escassez de jogador com essa característica, que acabam algumas vezes jogadores assim sendo disputados. O Flamengo não vai, vou usar o jargão, fazer leilão. Porque o Flamengo não tem dinheiro para fazer. Pode ter previsão de receita, mas hoje não tem dinheiro para contratar – disse Rodrigo Caetano.
O Flamengo já havia dito anteriormente que teria que fazer o orçamento deste próximo ano render. Ainda há contas a pagar e o investimento previsto é mais baixo, mas cabendo contratações importantes. Para Rodrigo, a filosofia para 2017 também precisa ser focada em negociações sem custo.
– Os jogadores que chegaram, todos vocês sabem, foram com pagamento previsto para 2017. Outros vieram sem custo. Pelo menos custo de aquisição. E vamos ter que manter essa mesma filosofia neste ano, salvo conseguirmos vender jogador e entrar uma receita extraordinária. Então, toda negociação para a gente é um pouco mais demorada, difícil – disse Rodrigo.
Fonte: Globo Espoete