No último dia 10, o Botafogo perdeu William Arão (foto), liberado pela Justiça do Trabalho. Ele assinou com o rival, Flamengo – e os alvinegros tentam reverter a situação. O processo de saída do jogador do clube não foi amigável e um depósito de R$ 400 mil causou mal-estar. Em 27 de novembro, o volante devolveu o dinheiro colocado em sua conta pelo clube, que tentava fazer valer uma cláusula de renovação automática do contrato – a multa rescisória passaria a ser de R$ 20 milhões. Três dias depois, com os R$ 400 mil novamente depositados em sua conta, Arão tomou a mesma atitude e devolveu.
Nesta semana, o dinheiro ficou com o ex-zagueiro alvinegro Rafael Marques, que hoje atua no Coritiba e penhorou os R$ 400 mil. Marques entrou com o pedido de execução no último dia 11, através da empresa RMP3 2006 Eventos Ltda.
Em sua decisão, proferia no último dia 15, o desembargador Gilberto Clovis diz: “Ademais, o enquadramento rígido dos referidos valores na forma pretendida pelo executado vai de encontro aos princípios norteadores dos esforços envidados no Direito Processual para facilitar a satisfação do crédito de quem o detém. (…) Defiro. Expeça-se carta de venia para penhora no rosto dos autos, condicionada à restituição ao executado da presente ação, consignante no feito indicado, dos valores por este consignados, bem como devendo ser observado o valor obtido a partir da penhora ordenada a fl. 527, a fim de se evitar o excesso de execução”.
Fonte: Globo Esporte