O Flamengo divulgou publicamente nesta quarta-feira (5) o balanço com relação ao primeiro trimestre de 2021. Graças aos novos patrocínios, vendas de jogadores e medidas financeiras austeras, o clube conseguiu um superávit de R$ 4 milhões. Embora o montante seja considerado baixo, representa um alívio diante da política de teto de gastos, em especial no momento adverso que o clube está vivendo por conta da pandemia causa pelo coronavírus.
O equilíbrio fiscal até o momento tem relação direta com a venda de jogadores. Foram R$ 52 milhões de renda extra advinda dessas operações, deixando o clube em uma posição mais confortável com relação às suas metas.
A situação econômica, porém, continua pouco confortável. Para bater as metas econômicas, o Flamengo precisa obter R$ 66,1 milhões no que tange à venda de jogadores. O valor representa a diferença entre o que será pago em 2022 e 2023 e o que entrará nos cofres do clube. Consequentemente, a ideia é manter a meta de venda de jogadores para que a quantia possa ser obtida, deixando claro que outros atletas devem deixar o clube muito em breve.
“Assim, o que se pode perceber é que existe no ‘balanço de compras e vendas’ a curto prazo uma diferença de aproximadamente R$ 66,1 milhões contra o Flamengo, ou seja, valores a pagar maior que a receber”, declara o documento. O clube ressalta que, não fosse a pandemia, não haveria a necessidade de recorrer à venda de jogadores para que a meta fiscal fosse batida.