O zagueiro Léo Pereira virou o centro de uma grande polêmica circulante pela imprensa esportiva nesta semana. Além de faltar aos treinamentos da quinta-feira, dando uma desculpa nada convincente, alegando estar se sentindo mal, o defensor foi flagrado em uma festa clandestina no meio da pandemia, e a situação irritou os dirigentes do Rubro-Negro.
Na sexta-feira (30), o jogador se reapresentou e foi diretamente para o Departamento Médico, onde realizou exames para a Covid-19. Reintegrado ao elenco, o atleta foi vetado do confronto contra o Volta Redonda pela semifinal do Campeonato Carioca, o qual possuía boas chances de jogo, em especial pela lesão que afastou Rodrigo Caio dos gramados.
“Após faltar ao treino de quinta-feira (29.04), o atleta Léo Pereira se reapresentou hoje (30.04), realizou teste de Covid-19 (negativo), foi multado e reintegrado. Não será relacionado para o jogo contra o Volta Redonda”, disse o Flamengo por intermédio de um comunicado apresentado aos seus torcedores pelas redes sociais. Os valores da multa, por sua vez, não foram divulgados de forma pública.
Marcos Braz, vice-presidente do Flamengo, e Bruno Spindel, diretor-executivo, foram alguns dos membros da administração do clube que se pronunciaram publicamente sobre o caso. Os cartolas afirmam que foram pegos de surpresa com a situação e criticaram a postura do jogador.
O caso não foi associado aos de Gabigol e Hugo Souza, que também participaram de festas clandestinas recentes, tendo em vista que, nesses casos, estavam em períodos de folga e não faltaram a treinamentos ou outros compromissos oficiais do clube.