O futebol internacional foi surpreendido no último domingo (18) com o anúncio da criação da Superliga da Europa. O projeto é encabeçado por 12 dos maiores clubes do Velho Continente: Real Madrid, Barcelona, Atlético de Madrid, Milan, Juventus, Inter de Milão, Chelsea, Tottenham, Arsenal, Manchester United, Manchester City e Liverpool. A ideia é fazer frente à Uefa, sobretudo por descontentamentos no tocante à distribuição de receitas.
O polêmico projeto, que está sofrendo hostilidades por federações de todo o mundo, além de contar com a desaprovação de muitos torcedores, iniciou-se antes mesmo da pandemia provocada pela Covid-19. Neste instante, outros clubes, fora da Europa, negociavam com os fundadores da Superliga a possibilidade de participantes fora do continente europeu. Dentre eles esteve o Flamengo.
Conforme informações publicadas pelo UOL Esporte, as conversas chegaram a avançar de maneira significativa. Todavia, com a eclosão da pandemia, os contatos restaram prejudicados e, no fim das contas, a criação da Superliga aconteceu exclusivamente com equipes europeias.
A princípio, não haveria, de fato, possibilidades logísticas para que clubes da América do Sul participassem da Superliga da Europa. A tendência é que o torneio paralelo à Uefa ocorra entre os meses de maio a agosto, com jogos no meio da semana.
Por conta disso, muito provavelmente não haveria compatibilidade de calendários. Entretanto, no futuro, a possibilidade do Flamengo disputar a competição não é descartada, sobretudo pela boa relação do clube com os europeus.