O time do Flamengo se tornou uma referência no cenário esportivo brasileiro no quesito gestão das contas. Desde 2013, o total de dívidas sanadas chegam ao impressionante patamar de 1 bilhão de reais. Foi somente a partir desta filosofia de responsabilidade fiscal que o clube passou a conquistar grandes vitórias dentro de campo, culminando com o título da Taça Libertadores da América em 2019 e do Bicampeonato Brasileiro durante as temporadas de 2019 e 2020, sendo um dos clubes mais ricos do país na atualidade.
O início dessa filosofia foi deflagrada pela gestão do então presidente Eduardo Bandeira de Mello. Com a sucessão presidencial, Rodolfo Landim continuou com o mesmo programa de austeridade fiscal, dando uma saúde nunca antes vista para as finanças do clube.
Até o momento, Eduardo Bandeira de Mello continua sendo o principal responsável pela reestruturação do Flamengo. Durante a sua gestão, foram R$ 876 milhões em dívidas liquidadas. Rodolfo Landim, por sua vez, conseguiu acertar junto aos credores do Flamengo a quantia de R$ 184 milhões.
Em 2020, o planejamento financeiro restou comprometido em decorrência da pandemia do coronavírus. Consequentemente, o Demonstrativo Financeiro do período demonstra que o Flamengo amargou um déficit orçamentário acima dos 100 milhões de reais. A quantia, porém, não é considerada assustadora, e o projeto para 2021 continua na mesma linha de austeridade fiscal, a fim de que a retomada dos trilhos da bonança financeira possa acontecer ao término da pandemia e retorno do futebol normal.