Informações publicadas pelo jornalista Venê Casagrande em sua coluna no Jornal O Dia indicam que a viagem da delegação do Flamengo para a Argentina, onde será disputada a primeira rodada da Taça Libertadores da América de 2021, causou um grande mal-estar e descontentamento nos corredores do Centro de Treinamento Ninho do Urubu. Isso porque a Conmebol, entidade maior do futebol sul-americana e gestora da competição continental, limita o número de integrantes das delegações ao número de 55.
Por conta disso, coube ao Supervisor de Futebol do Flamengo, Gabriel Skinner, a difícil tarefa de selecionar quem estaria na delegação para a viagem à Argentina e quem ficaria de fora, no Rio de Janeiro. Por conta disso, pessoas importantes na administração do clube, como membros do Conselho de Futebol e o próprio Diretor de Relações Externas, Cacau Cotta, ficaram de fora.
O critério de escolha, para muitos torcedores, foi marcado por politicagem, sobretudo com a formação de uma espécie de panelinha nos bastidores da Gávea. Outros, porém, entenderam que nem todos poderiam embarcar juntamente com a delegação, tendo em vista o número diminuto de pessoas permitido pela Conmebol.
Alguns jogadores também ficaram de fora da lista, cedendo os seus respectivos lugares para integrantes da diretoria do clube. É o caso de Léo Pereira, vetado para o confronto por conta de uma gastroenterite. Dentre os cartolas que estarão na Argentina, citam-se Marcos Braz, Bruno Spindel e Rodolfo Landim, além de outros cabeças da administração.