Ao redor do mundo, o esporte é sempre visto como uma oportunidade de mudar de vida. O futebol em muitos países é visto por muitos jovens, como ingressos para uma vida melhor, mais confortável e de ascensão social.
No Brasil, milhões de jovens sonham em jogar profissionalmente e, muitas vezes, a motivação é a família, poder proporcionar uma vida melhor. Essa realidade se repete ao redor do mundo, nem sempre com as mesmas motivações, mas o esporte sempre como um ponto de virada.
É a história do dinamarquês Nicklas Bendtner, atualmente com 32 anos, sem clube e sem propostas profissionais. Em entrevista ao conceituado The Guardian, o jogador abriu o jogo sobre o passado e comentou sobre algumas das decisões que tomou.
Bendtner foi projetado no futebol internacional pelo inglês Arsenal, rapidamente foi alçado a jovem promessa e acabou perdendo a chance da sua vida, conforme ele mesmo avalia. Sua passagem pelo clube inglês começou badalada e terminou apagada depois de uma série de empréstimos.
Bendtner conta que o começo de tudo foi quando ele tinha 23 anos e, bêbado, entrou em um cassino. O ex-jogador afirma que teve um grande vício em apostas que acabou sendo intensificado quando se lesionou e precisou deixar de jogar.
Além do vício em jogos, no entanto, Bendtner colecionou polêmicas extracampo. Em 2018, chegou a ser preso por quebrar o maxilar de um motorista de táxi. Nessa época, já não jogava em nenhum time de grande expressão na Europa.
Para o futuro, Bendtner se projeta como técnico de futebol e informou que começa o curso preparatório em dezembro.