Quando os torcedores veem o nome de uma grande marca esportiva na camiseta de um time, não se trata apenas de patrocínios: a empresa fica responsável por distribuir as camisas às lojas físicas e virtuais. Inclusive, é justamente a demora para entregar as encomendas desse tipo que tem feito com que o Flamengo cogite voltar a trabalhar com a Olympikus em vez da Adidas.
De acordo com as estimativas do clube carioca, no ano de 2009 a quantidade de camisas do Flamengo vendidas aos torcedores foi muito maior e, naquela época, o contrato vigente era com a Olympikus. Cabe salientar que a quantidade de pessoas comprando camisetas do time rubro-negro era muito grande e, mesmo assim, não houve escassez.
O mesmo não se pode dizer do ano passado: em 2019, com o contrato assinado com a Adidas, muitos lojistas tiveram bastante dificuldade para comprar camisetas do Flamengo e abastecer os seus estoques.
Como consequência, muitos torcedores do time carioca que queriam as camisetas ficaram sem poder compra-las. É claro que a quantidade de dinheiro que deixa de entrar nos cofres rubro-negros por causa da diminuição da venda de camisetas é muito grande.
O resultado é que os diretores do Flamengo estão fazendo reuniões e deliberando se vale a pena continuar sendo parceiro da Adidas ou se é melhor rescindir o contrato e começar a trabalhar com a Olympikus novamente.
Não há informações concretas a respeito da troca, mas é possível que os torcedores do clube fiquem bem mais satisfeitos por causa da facilidade de adquirir as camisas e, claro, por saber que os cofres rubro-negros estarão mais recheados, compensando as despesas da época da quarentena, na qual as partidas estavam paralisadas.
Atrasos em repasse de dinheiro também causou mal-estar
A dificuldade para conseguir as camisetas do Flamengo não é a única coisa que está atrapalhando a relação do clube com a Adidas: o atraso para o pagamento de uma cifra milionária também. Esperar mais pelos R$ 9.000.000 previstos em contrato desagradou o time.