Com orçamento de R$ 100 milhões para investir no time de futebol, o Flamengo mantém a artilharia apontada – com mais de R$ 60 milhões reservados – para contratar Bruno Henrique e Dedé. A direção do Rubro-Negro analisa outras opções, mas vai insistir nas tratativas pelo atacante do Santos e pelo zagueiro cruzeirense. Os dois são os alvos preferidos do técnico Abel Braga, que se apresentou nesta quarta-feira e definiu o zagueiro como “mito” e unanimidade nacional.
O caso de Dedé, por toda a idolatria na equipe mineira, é considerado mais difícil. Do jogador não vai haver movimento com pedido de saída, por gratidão à Raposa e respeito a torcida cruzeirense. O Cruzeiro reafirma que está imune a pressões pela negociação do zagueiro. Os investidores – que não podem influir no caso por resolução da Fifa de 2015 – acompanham o caso de longe, mas veem oportunidade de fazer o negócio e receber pelo pagamento ainda na saída do jogador do Vasco para Belo Horizonte, em 2013.
Mas o Flamengo não desiste de Dedé. O clube esticou a corda até cerca de R$ 35 milhões e acenou com perdão da dívida de Mancuello. Nos bastidores, o entendimento na Gávea e nas partes envolvidas na transação é de que a reação cruzeirense sinaliza, além de satisfação para a torcida mineira, desejo de que a proposta do Rubro-Negro suba mais – até mesmo pela comparação imediata com os 5 milhões de euros (R$ 22 milhões) pagos por 45% de Rodrigo Caio.
No caso de Bruno Henrique, a direção do Flamengo conta com a disposição do jogador de pedir a liberação do Santos. Os valores envolvidos são semelhantes aos de Dedé, com cerca de R$ 30 milhões pagos de maneira parcelada. A diretoria santista, ciente do desejo do jogador, espera vender Bruno Henrique por valores acima das conversas iniciais.
Globo Esporte