Com eleição marcada para o dia 8 de dezembro, o Flamengo tem Renato Gaúcho como bola da vez para comandar o time em 2019. A negociação está encaminhada – como publicou o colunista Gilmar Ferreira, do “Extra” -, com acerto financeiro e sinal positivo do treinador para as duas principais chapas concorrentes do Flamengo. A de Ricardo Lomba, da chapa rosa, e a de Rodolfo Landim, da roxa.
Renato e sua comissão técnica vão fechar com o Flamengo por valores totais de cerca de R$ 1 milhão. O contrato será de um ano, renovável por mais um. Como o treinador e ex-jogador do Flamengo costuma fazer em clubes.
O atual técnico do Grêmio ainda não deu resposta ao Tricolor Gaúcho, que tem pressa em concluir o caso para discutir o planejamento do ano que vem. O empresário de Renato, Gerson Oldebmurg, não fala sobre as negociações. É o presidente do Grêmio, Romildo Bonzan, quem trata diretamente do caso com Renato.
Bandeira política no Flamengo
No Flamengo, em debate realizado nesta noite de segunda, na Rádio Globo, em parceria com o GloboEsporte.com, Landim não disse quem era o novo treinador, mas garantiu que a torcida ia gostar do nome. Nos bastidores, a chapa trata o caso como bem encaminhado.
Lomba foi mais político e disse que não descartava nem mesmo Dorival Junior. Mas as negociações com Renato não vêm de hoje. Abel Braga era outro nome bem cotado na Gávea, mas a preferência sempre foi por Renato Gaúcho. Internamente, porém, apoiadores de Lomba veem acerto bem próximo com o treinador do Grêmio.
Mais que um treinador, Renato virou trunfo na eleição do Flamengo. As chapas sabem que podem capitalizar um acerto com o treinador. Ou seja, que podem ganhar votos com o “sim” final do técnico, que tem no currículo uma Libertadores (Grêmio) e duas Copas do Brasil (uma pelo Grêmio e outra pelo Fluminense). Este ano, o Grêmio de Renato caiu na semifinal para o River Plate, perdendo a vaga nos últimos minutos dentro de casa, em Porto Alegre.
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