O Flamengo rescindiu o contrato com a Portuguesa da Ilha do Governador e não usará mais o estádio do clube, que foi batizado após a reforma rubro-negra de Ilha do Urubu. A medida foi tomada após o contrato firmado entre o clube da Gávea e a concessionária do Maracanã para uso do estádio até o fim de 2020. O vínculo com o clube da Ilha iria até dezembro de 2019.
O clube destacou que a decisão de rescindir o contrato não interfere na ação judicial “em face das empresas envolvidas na queda da torre de iluminação, buscando o ressarcimento dos prejuízos causados”.
Em nota oficial publicada em seu site, o Flamengo não especifica se terá de pagar alguma multa pela rescisão. O clube argumenta que fará no mínimo mais 15 partidas no Maracanã neste ano e pelo menos outras 25 em 2019. Diz a nota: “Diante do comparativo dos custos de operação dos jogos, o Conselho Diretor entendeu não fazer sentido manter em operação uma segunda estrutura esportiva”.
No texto publicado em seu site, o clube também lembra que o acordo foi assinado para garantir que o Flamengo pudesse mandar seus jogos no Rio de Janeiro: “O acordo com a Portuguesa foi assinado em janeiro de 2017 para que o Flamengo pudesse mandar seus jogos no Rio de Janeiro e evitar o desgaste das viagens constantes que marcaram o ano de 2016, quando o Maracanã e o Engenhão não estavam disponíveis para o clube, além de ter exercido um papel importante na negociação junto ao Maracanã. O Rubro-Negro disputou 20 partidas no Luso-Brasileiro, com 15 vitórias, dois empates e três derrotas – aproveitamento de 78,3%”.
Globo Esporte