Se o contato com Tite ainda não é tão grande, a relação com Zé Roberto ajuda a explicar o crescimento do time no Brasileiro. Em 29 de maio, o primeiro jogo do treinador foi a segunda partida de Muralha no ano, que resultaria na sua titularidade definitiva.
— Em todos os clubes, nunca cheguei jogando, sempre briguei por posição. Aqui, soube esperar trabalhando. Aquela partida era contra a Ponte Preta, no Moisés Lucarelli, às 11h. A gente acordou bem cedo e só soube na preleção. Isso me pegou de surpresa — revelou o jogador sobre a partida que terminou com vitória do Flamengo por 2 a 1.
No jogo de hoje, além do vice-campeonato, o rubro-negro vai buscar a primeira vitória do ano na cidade do Rio. Até agora, foram cinco jogos (quatro empates e uma derrota). Só no Maracanã, três empates. Muralha lamenta esses pontos perdidos.
— O que aconteceu é difícil de explicar. A gente fez o que sempre faz, o que o professor passa, mas ainda temos a oportunidade de fechar o ano com uma vitória e nos classificarmos direto para a fase de grupos da Libertadores, evitando aquela fase pré-Libertadores que é mais complicada. São mais jogos, mais desgaste, mais viagens.
Grato pelo “cheirinho” criado pela torcida e alimentado pela equipe durante uma parte do Brasileiro, ele garante que o aroma vai acompanhar o time na Libertadores.
— A torcida fez um jeito carinhoso de nos estimular e pode ter certeza que vai continuar, sim. Teve uma repercussão muito boa, nos incentivou muito e não acabou por aqui. No ano que vem, tudo o que nós disputarmos vamos brigar para sermos campeões — garantiu.
Fonte: O Globo